Trabalho: o pilar central da vida 

Sei que muitos podem pensar: "Nem tudo é trabalho." E, de fato, isso é verdade. Mas há algo inegável—é através do trabalho que conquistamos quase tudo o que precisamos para viver. E não, não estou falando apenas de dinheiro.  

Quantas horas do nosso dia dedicamos ao desenvolvimento do nosso trabalho? A jornada formal pode ser de 8 horas diárias e 44 horas semanais, mas, na prática, esse tempo muitas vezes se estende muito além dos números. Especialmente para nós, mulheres, por uma série de fatores.  

Diante disso, surge uma questão essencial: como alguém pode ser feliz trabalhando sem gostar do que faz ou sem ter respeito por quem atende?  

Ontem, enquanto pesquisava um produto que poderia agregar mais valor ao meu trabalho, deparei-me com uma oferta interessante. Entrei em contato para obter mais detalhes e, em resposta, recebi um enorme bloco de informações—o típico e ainda presente método do "copiar e colar".  

Minha vontade foi encerrar a conversa ali mesmo. Mas respirei fundo e perguntei: "Qual é o seu nome?" Ela me respondeu enviando apenas seu nome, seguido por ainda mais informações, sem qualquer tentativa de diálogo. Fechei os olhos por um momento, respirei profundamente e enviei uma mensagem explicando o motivo do meu contato—ou seja, expus minha necessidade, como está na moda dizer.  

Em resposta, ela simplesmente reenviou uma parte do material que já havia me mandado e permaneceu em completo silêncio. Em um atendimento tão mecânico, era difícil não se perguntar: "Será que ela leu o que eu escrevi?"  

Tentei quebrar o gelo chamando-a pelo nome e perguntei, de forma gentil: "Você é da Bahia?" Mas a resposta que recebi foi completamente inesperada: "Você está querendo comprar ou se relacionar?"  

Fiquei surpresa por um momento. Então, respondi diretamente: "Nossa, como você é desagradável."  

Deixe-me esclarecer: eu realmente ia comprar, porque estava genuinamente interessada. Mas, diante da postura inacreditável, desisti. Ainda assim, agradeci pelo retorno.  

Encerrei a conversa e fui tomar um copo d'água, ainda incrédula com o que acabara de acontecer. Era impossível não pensar no que levaria uma pessoa que trabalha com vendas a agir dessa forma. Porém, por mais que se tente buscar uma justificativa, não há como ser empática com alguém assim. Nada justifica tamanha falta de profissionalismo.  

Então, simplesmente a bloqueei e a joguei no lixo. Literalmente.  

No meu lugar, o que você teria feito? Estou curiosa para saber!  

Amanhã volto para falar sobre os prejuízos que um comportamento desses pode gerar.  

Até lá,  

Cindy Ferreira | viveReal

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