Muito Além do Testar!

Já mencionei anteriormente que nunca deixei, deixo ou deixarei que um diagnóstico dite as regras da minha vida. Mas, de repente, algo que eu tanto amava fazer – comer – se transformou em um ato desconfortável. A sensação de inchaço definitivamente não é algo bom. Por outro lado, viver à base de sopas sem vida, com aquele aspecto hospitalar, é ainda pior!

A alimentação deve ter cores, aromas, texturas e, acima de tudo, sabor. Cozinhar é, para mim, um ato de amor. Embora meu diagnóstico seja recente, parece uma eternidade desde que deixei de consumir alimentos que não sejam saudáveis. Romper com o paladar infantil que desenvolvi em uma infância no campo, repleta de liberdade alimentar, tem sido o maior desafio. Aquelas regras rígidas – “só sai da mesa depois de comer tudo” – não ajudaram. 

Sou um mix curioso: uma “bezerra” apaixonada por leite e uma “formigona” que adora doces. Apesar dos esforços, reduzir esse consumo ainda é um obstáculo. Enfrentar a enxurrada de informações sobre adoçantes, leites vegetais e alternativas saudáveis, e tantas tentativas frustradas, às vezes me desanima. Mas sigo tentando me afastar do que sei que não me faz bem.

Desde que comecei a testar receitas da internet, não faltam cobranças sobre por que não apareço preparando os pratos. Já considerei ceder às expectativas e fazer o que vai contra meus princípios – só para agradar quem me segue nas redes sociais. Contudo, sempre acabo desistindo. Minha intenção nunca foi a autopromoção, mas sim oferecer informações para quem, como eu, convive com algum tipo de intolerância alimentar. Posto fotos de pratos antes de consumi-los, mas jamais coloco isso como prioridade.

Hoje em dia, as pessoas gostam de assistir a cada preparo, interagir, opinar... Respeito isso, mas prefiro não me sentir como uma peça numa vitrine. Deixo essa exposição para quem gosta e se sente à vontade com ela. Quanto ao engajamento, audiência e likes, troco tudo isso pelo meu bem-estar. Não que eu não aprecie as mensagens que recebo – muito pelo contrário! Cada uma delas me alegra imensamente, especialmente porque são sinceras e sem cobranças infundadas.

Há também aqueles que exigem receitas como se fosse minha obrigação enviá-las. Muitos sequer me seguem ou interagem com o que posto. Às vezes dou uma bronca, mas, na maioria das vezes, acabo enviando as receitas pelo direct. Então, fica a dica: se quiser pedir algo, ao menos tenha a gentileza de me seguir.

Infelizmente, a menopausa tem dificultado a perda de peso. O último tratamento de sessenta dias não trouxe resultados visíveis. Só terei certeza de sua eficácia quando receber os exames de sangue. Estou esperançosa, principalmente porque os últimos resultados indicaram a necessidade de cuidar melhor da minha B12 – e esses tratamentos não são baratos. Minha próxima consulta será com o cardiologista para ajustar ou trocar meu medicamento de pressão arterial, continuando, assim, a cuidar da minha saúde física.

Por hoje, é isso! Amanhã volto com um novo capítulo sobre minha saúde emocional. Hoje me sinto abalada pela morte do nosso querido Papa Francisco. Estou triste e preocupada com o rumo que o mundo está tomando. Nosso tempo parece estar sendo comandado por líderes que não hesitam em evidenciar o mal em suas palavras e ações. Francisco era um mediador, um conciliador. Sem ele, temo que o mal ganhe mais força. Vamos falar mais sobre isso na próxima quarta-feira.

Até depois,  

Cindy Ferreira | viveReal

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