Eu não quero estar nessa conversa!!!

Ouvi essa frase hoje e ela é muito apropriada ao que vou falar hoje. Quando eu decidi reorganizar a minha vida aos 50 anos os comentários foram quase unânimes: "você não pode fazer isso." Quando chegou a pandemia e eu fiz as minhas escolhas: "vocês não devia fazer isso." Quando descobri que estava na menopausa: "você tem que fazer isso." Quando fui diagnosticada então: "você não pode isso e aquilo" etc...

Vivemos um momento onde as pessoa se acham no direito de se meterem na vida das outras pessoas e o pior é que acham no direito de fazer isso. Quando decidi que eu ia mudar completamente o rumo da minha vida eu sabia que meu emocional tinha que estar saudável. Minha mente tinha que funcionar direitinho. Então, assim como eu tinha decidido cuidar da minha saúde física, tomei a mesma decisão em relação a saúde da minha mente.

Era um momento delicado financeiramente falando e a opção de fazer terapia não era uma opção. Embora tivesse no meu seguro de vida algumas sessões terapêuticas disponível, eu deixei para usá-las um momento mais crítico. Passei então a trabalhar em favor da minha saúde emocional. 

Moro ao lado de um dos parques mais tradicionais de Curitiba, então comecei a caminhar nele. Se eu não me engano uma volta completa no parque Barigui significa cinco quilômetros caminhados. Porém isso foi proibido assim que foi decretado que o mundo vivia uma pandemia. Em casa eu passei a ouvir boas músicas, ler o máximos que eu conseguia, assistir filmes, séries, documentários, fazer cursos on-line e assistir o mínimo de jornalismo possível.

Não podia sair para encontrar amigos e clientes, passei então a me comunicar via ligação, aplicativos de mensagens e dentro do possível não falar muito sobre o que estava acontecendo no mundo, em especial sobre as perdas que o mundo registrava naquele momento. Não era uma questão de ser fria ou indiferente ao que estava acontecendo e sim sobre a minha sobrevivência e sanidade.

Me lembro que na época muito se falava sobre trabalho remoto, crescimento do trabalho em home office e eu devo dizer que quando estavam começando esse tipo de trabalho eu já o desenvolvia desde 2018, ou seja, tirei de letra uma dificuldade mundial. "Brinco" que DEUS tinha me preparado para vivenciar o que acontecia com o mundo naquele momento caótico.

Eu sabia que meu emocional era parte do tripé que sustentava a minha vida naquele momento e hoje sei que ele me seguirá sendo a minha base de sustentação para a minha vida. Corpo, mente e espírito. 

Esse é o penúltimo capitulo da série que está tendo abril como base. Amanhã escreverei o "último" capítulo e como não poderia ser diferente vamos fechar com chave de outro, pois falaremos sobre saúde espiritual.

Até amanhã,

Cindy Ferreira | viveReal

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